sábado, 30 de novembro de 2013

Canvas: ferramenta estratégica com DNA 2.0

Quem não precisa criar ou repensar seu modelo pessoal ou de negócios? Precisamos de estratégia para tudo e se estiver buscando um modelo simples para discutir com seus pares e simular possibilidades, experimente o Canvas.

A construção da metodologia Canvas é resultado de anos de pesquisa liderada por  Alexander Osterwalder e cocriada com cerca de 500 autores que pagaram para participar de sua elaboração. O modelo participativo e colaborativo está no DNA da metodologia, que por sinal  é gratuita e não pode ser cobrada. É possível dar cursos e consultoria, mas o acesso ao passo a passo é livre. O resultado desse trabalho é o livro Business Model Generation.

Por ser uma ferramenta estratégica e empresarial inserida na proposta 2.0 de cocriação e compartilhamento, vem se tornando uma febre entre os empreendedores e disseminada pelo Sebrae para que eles criem ou repensem seus modelos de negócios.

Também para Bibliotecas


O modelo pode ser utilizado para qualquer área ou organização que necessite de planejamento estratégico como por exemplo Bibliotecas, Unidades de Informação, Centros de Documentação, Arquivos, Museus etc.

Se buscarem por Sebrae e Canvas na Web, irão encontrar vários caminhos para baixar e cocriar o seu modelo de negócio.

A metodologia Canvas Business Model, é um tipo de quadro que permite descrever, desenhar, desafiar e inventar o seu modelo de negócios. O quadro é separado em nove blocos integrados e é possível ver numa folha de papel como a empresa funciona. É prático, simples e eficiente. Assista a entrevista com o consultor Marcelo Pimenta, que exercitou ao vivo a construção do Canvas do Programa Alma do Negócio - a partir de algumas perguntas estratégicas. 

                                                           Exemplo de um Canvas dividido em 9 blocos
Os nove blocos trazem diversas perguntas não muito fáceis de serem respondidas, mas é justamente esse o segredo da metodologia. Não deixar passar nada. Existe uma tendência nas pessoas a sempre deixar de lado o que é mais difícil ou não enxergar algo extremamente estratégico. 


Um exemplo é a diferença entre um recurso e um parceiro estratégico. Se o que você necessita independe da empresa que fornece, pois é tipo "Arroz Tio João", o arroz será um recurso. Mas se você precisa de um arroz integral diferenciado para um prato especial, o teu parceiro/fornecedor será estratégico. 

Os 9 blocos do modelo


Essa visão fica clara ao aplicar o modelo.Nesse caso os blocos ajudam, pois são integrados e se resumem (em uma tradução livre) em:


Quais são seus stakeholders
Qual a sua proposta de valor

Quais são os canais

Qual o tipo de relacionamento com o cliente
Como seu negócio gera valor
Quais os recursos exigidos
Quais as principais atividades para operacionalizar o negócio
Como está definida a rede de fornecedores
Quanto custo operar todo o negócio

Uma dica é o uso de post it como na imagem, pois é possível construir e descontruir seu modelo.

Bem, com tantas perguntas claro que o modelo se mostra mais complexo, mas é na forma de enxergar e responder as perguntas que está a simplicidade. Não é por menos que grandes empresas adotam o modelo Canvas. É o complexo transformado em simples e esse vídeo de 2 minutos mostra isso.

Se você gostou e quiser saber mais, segue o site http://www.businessmodelgeneration.com/




7 comentários:

  1. Olá Renate,
    O Face vale muito pelos poucos que o utilizam de forma correta, educativa, interessante. Gostei muito. Grande abraço. Neide

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    1. Oi Neide, grata! Que bom que você aproveitou o conteúdo. Veja os links que o Marcelo Pimenta colocou nos comentários seguintes. Há tutoriais ótimos para aprender a aplicação do modelo. Aproveite! Forte abraço.

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  2. Obrigado Renate pela lembrança e referência.
    Deixo a dica de material complementar sobre Modelo de Negócios preparado para o Sebrae Nacional e disponibilizado gratuitamente - http://www.sebrae.com.br/uf/amazonas/cartilha_modelo_negocio-1/cartilha_modelo_negocio

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    1. Eu que agradeço Marcelo. Já vinha perseguindo esse tema há algum tempo e chegou a hora. Quero muito pensar e disseminar o modelo aplicado a unidades informacionais. Elas estão passando por uma grande mudança com a chegada dos ebooks e os paradigmas estão se rompendo. Forte abraço e grata por enriquecer o conteúdo com os links enviados.

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  3. http://www.sebrae.com.br/uf/amazonas/cartilha_modelo_negocio-1/cartilha_modelo_negocio

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  4. Será excelente para a TI-Automação quando as Áreas de Negócio adotarem esse tipo de metodologia para estruturar o fluxo dos seus negócios. Ajuda muito no fechamento de escopo e planejamento de entregas quando o cliente já tem bem claro em mente como funciona o negócio e o que deseja do produto de software. :)
    Muito interessante, Renate! Best Regards!!!

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    1. Olá Débora! Você enxergou uma excelente aplicação para a ferramenta. Vejo isso também, a possibilidade de se fazer algo no âmbito corporativo até o departamental e porque não com um produto? Adorei seu comentário e por coincidência estava escrevendo nesse momento para o portal TI Especialistas sobre essa aplicação.! abs

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